Publications

Export 46 results:
Ordenar por: Autor Tipo [ Ano  (Desc)]
2011
Bensusan, H., & Carvalho E. (2011).  Qualia Qua Qualitons: Mental Qualities as Abstract Particulars. Acta Analytica. 26(2), 155-163. AbstractQualia qua Qualitons

In this paper we advocate the thesis that qualia are tropes (or qualitons), and not (universal) properties. The main advantage of the thesis is that we can accept both the Wittgensteinian and Sellarsian assault on the given and the claim that only subjective and private states can do justice to the qualitative character of experience. We hint that if we take qualia to be tropes, we dissolve the problem of inverted qualia. We develop an account of sensory concept acquisition that takes the presence of qualia as an enabling condition for learning. We argue that qualia taken to be qualitons are part of our mechanism of sensory concept acquisition.

2010
Carvalho, E. (2010).  Figuras ambíguas e a distinção entre ver e ver como. Ensaios de Epistemologia Contemporânea. , Ijuí: Editora Unijuí Abstract

As figuras ambíguas geralmente são arroladas em favor da tese de que o conteúdo da experiência perceptiva sofre influência cognitiva. Neste artigo, defenderei que as figuras ambíguas não são suficientes para evidenciar esta tese. O fenômeno das figuras ambíguas pode ser explicado por uma teoria da percepção segundo a qual o conteúdo da experiência perceptiva não sofre influência cognitiva. Ou seja, o fenômeno das figuras ambíguas isoladamente não implica esta ou aquela teoria perceptiva, muito embora seja um fenômeno que qualquer teoria da percepção tenha de acomodar. Inicialmente, apresentarei a teoria da percepção de Pylyshyn para, em seguida, usá-la na explicação do fenômeno das figuras ambíguas.

2009
Carvalho, E. (2009).  Crenças justificadas não-inferencialmente e o mito do dado. Princípios. 16(25), 231-263. AbstractCrenças justificadas não-inferencialmente e o mito do dado

O objetivo deste artigo é apresentar uma explicação de como a experiência perceptiva cumpre o seu papel de justificação. A ideia é que a experiência perceptiva justifica não-inferencialmente crenças empíricas, em uma acepção internalista da justificação. Contra Sellars, quero poder dizer que S se baseia na sua experiência para crer que o mundo é assim e assim. Para discutir esta questão, elegi a argumentação de Brewer e McDowell. Ambos defendem que a experiência pode justificar crenças, desde que ela tenha um conteúdo conceitual. Mas defenderei que não há essa necessidade. O conteúdo pode ser não-conceitual e mesmo assim a experiência pode justificar crenças não-inferencialmente. Tentarei explicar como isso é possível e, ao final, avaliarei a minha abordagem diante da acusação de Sellars de que o empirismo assume uma tríade de teses inconsistentes. Reformularei estas teses em conformidade com a abordagem defendida e concluirei que a presente versão do empirismo está isenta das críticas de Sellars.

2008
Carvalho, E. (2008).  Algumas Luz para o Fundacionismo?. Philosophos. 13(1), 35-65. AbstractWebsite

The foundationalist needs to deal with two fundamental problems: (i) to explain how a justificator grants justification without itself need justification and (ii) to determine the justificator’s epistemic status. Burdzinski (Burdzinski 2007), following Sellars and Bonjour, argues that the perceptive experience could not be a response to the first problem, because if its content was not propositional it would not grant justification and if its content was propositional it would grant justification and would require justification. My proposal is that perceptual experience justifies in virtue of its representational nature. The act of taking the content of a perception by its face value is justified until there is a reason to the contrary, ie, this act is prima facie justified. This forces us to answer the second problem by saying that the basic justificator is not infallible. This falibilist response dislike the skeptic, but it is the best foundationalist answer to epistemic regress.

2007
Carvalho, E. M. (2007).  Em defesa da justificação perceptiva: desmistificando o mito do dado. (Perini, E. S., Ed.). , Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais Abstracttese-e.pdf

Deste o ataque de Wilfrid Sellars às teorias dos dados dos sentidos, tornou-se difícil entender o papel da experiência perceptiva na justificação de crenças sobre o mundo. Muitos filósofos passaram a defender que a experiência apenas causa crenças, jamais as justifica. Nesta tese, defendo que a experiência justifica crenças empíricas não-inferencialmente. Explicito três acepções de 'justificação': embasamento, razão e legitimação. A idéia é que a experiência pode ser uma razão para crer. O sujeito pode se basear na sua experiência para formar ou manter uma crença sobre o mundo. A distinção entre veículo e conteúdo cumpre um papel importante nesta tese. A experiência perceptiva e a crença são veículos representacionais. Ambas podem carregar o mesmo conteúdo. Com este passo eu posso explicar a relevância do conteúdo da experiência para a verdade da crença. Também é preciso explicar como a experiência serve de razão para crer na perspectiva do sujeito. A inferência mostra como uma crença pode vir a ser uma razão para outra crença. Mas o modelo da inferência não pode ser usado para explicar a transição entre um estado perceptivo e um estado doxástico, pois a experiência pode ser um veículo não-conceitual. Proponho, seguindo Evans, que o ato de conceptualização envolvido na formação de uma crença sobre o mundo é a chave para entendermos como a experiência pode ser uma razão para crer, como a transição de um estado perceptivo para um estado doxástico pode ser racional. O empirismo defendido é mínimo. Embora a experiência sirva de justificador não-condicionado para crenças sobre o mundo, as crenças assim justificadas não são incorrigíveis.

2002
Carvalho, E. (2002).  Em Defesa da Percepção de Objetos Reais. Rumos da Epistemologia, Vol. 6. , Florianópolis: UFSC-NELCarvalho, E. em_defesa_da_percepcao_de_objetos_reais.pdf