John Austin

Showing results in 'Publications'. Show all posts
Carvalho, E., & Williges F. (2016).  Stroud, Austin, and Radical Skepticism. Sképsis. 57-75. AbstractWebsite

Is ruling out the possibility that one is dreaming a requirement for a knowledge claim? In “Philosophical Scepticism and Everyday Life” (1984), Barry Stroud defends that it is. In “Others Minds” (1970), John Austin says it is not. In his defense, Stroud appeals to a conception of objectivity deeply rooted in us and with which our concept of knowledge is intertwined. Austin appeals to a detailed account of our scientific and everyday practices of knowledge attribution. Stroud responds that what Austin says about those practices is correct in relation to the appropriateness of making knowledge claims, but that the skeptic is interested in the truth of those claims. In this paper, we argue that Stroud’s defense of the alleged requirement smuggles in a commitment to a kind of internalism, which asserts that the perceptual justification available to us can be characterized independently of the circumstances in which we find ourselves. In our reading of Austin, especially of Sense & Sensibilia, he rejects that kind of internalism by an implicit commitment to what is called today a “disjunctive” view of perception. Austin says that objectivity is an aspect of knowledge, and his disjunctivism is part of an explanation of why the alleged requirement is not necessary for a knowledge claim. Since both Stroud and Austin are committed to the objectivity of knowledge, Stroud may ask which view of perceptual knowledge is correct, whether the internalist or the disjunctive. We argue that by paying closer attention to what Austin says about our practices of knowledge attribution, one can see more clearly that it is grounded not only on a conception of objectivity, but also on a conception of ourselves as information agents, a conception that is as deeply rooted as that of the objectivity of knowledge. This gives us moral and practical reasons to favor the disjunctive view of perception.

Carvalho, E. (2015).  O argumento da ilusão/alucinação e o disjuntivismo: Ayer vs. Austin. Sképsis. 85-107. AbstractWebsite

O argumento da ilusão/alucinação foi muitas vezes proposto para sustentar a conclusão forte de que estamos sempre percebendo diretamente dados dos sentidos. Em Sentido e Percepção, Austin defende que o argumento está apoiado sobre uma “massa de falácias sedutoras (verbais, na maior parte)”. Neste artigo, eu defendo que os movimentos argumentativos de Austin para desconstruir o argumento da ilusão são melhor compreendidos se vistos como decorrentes do seu comprometimento implícito com uma concepção disjuntivista da percepção. Seus apontamentos devem ser encarados como uma discussão aprofundada acerca de como conceber a percepção. Se a capacidade perceptiva for concebida disjuntivamente, o argumento da ilusão não prova nem mesmo a tese mais fraca de que algumas vezes percebemos dados dos sentidos. Em resposta ao Austin, Ayer alegou que a conclusão forte do argumento da ilusão pode ser sustentada pelo método da possibilidade de erro. Defendo que esse método isoladamente não sustenta essa conclusão e a disputa se volta para o conflito entre diferentes concepções da percepção. O argumento da ilusão é filosoficamente interessante por colocar em evidência o problema de como a capacidade perceptiva deve ser articulada e concebida. Embora questões de fato sejam relevantes, elas apenas não parecem decidir essa questão.