Conference Proceedings

LUIZ R, AMARAL H, Dagnino R, KALSING R. Projeto Hortas Urbanas e Periurbanas do Município de Tramandaí. Osório, Rio Grande do Sul: Anais da 9ª MoExP - Mostra de Ensino, Extensão e Pesquisa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RioGrande do Sul - Campus Osório; 2019. Abstract2019_luiz_et_al_projeto_hortas_moexp_2019.pdf

A agricultura urbana, além promover a segurança alimentar e nutricional, é também uma forma de promoção da sociodiversidade cultural e de redução das condições de vulnerabilidades de grupos sociais. Conceber a agroecologia e a educação ambiental promove a melhoria das contribuições sociais, econômicas e ecológicas do sistema urbano. O projeto de extensão intitulado "Agricultura Urbana e Periurbana: alimentação, educação e saúde" busca integrar a Universidade Federal do Rio Grande do Sul às instituições municipais, organizações não governamentais e à sociedade civil em torno de um projeto interdisciplinar que objetiva promover a educação ambiental e a agroecologia, oferecer cursos teórico-práticos que envolvam temas voltados à agricultura urbana e periurbana, realizar um diagnóstico das hortas no município de Tramandaí, promover a segurança alimentar e nutricional; propor o planejamento e gestão das hortas comunitárias no município e proporcionar o empoderamento de grupos sociais vulneráveis. O projeto, iniciado em fevereiro de 2019, está em processo de execução e no momento possui duas frentes: a primeira delas é uma pesquisa de campo onde estão sendo mapeadas e caracterizadas, a partir de entrevistas semiestruturadas, as hortas urbanas no município de Tramandaí; a segunda é um curso de extensão que foi estruturado e está em processo de inscrições. Este possui dois módulos com carga horária de 40h, será ministrado por docentes da UFRGS e destinado à comunidade do município de Tramandaí, abordando conteúdos a respeito de técnicas de agricultura, saúde e segurança alimentar, educação e gestão comunitária. Os resultados parciais do mapeamento e caracterização das hortas urbanas demonstram que já existem agricultores urbanos que comercializam sua produção, também percebeu-se o desenvolvimento de técnicas de cultivo adaptadas às condições e espaços disponíveis. Além disto o perfil do indivíduo que cultiva no município é de pessoas acima dos 50 anos, estas destacam o caráter de sociabilidade proporcionado pelas hortas, que tornaram-se um espaço de convivência e troca com a comunidade.

Santos P, Dagnino R. Construindo um sistema de informação geográfica do litoral gaúcho para subsidiar políticas públicas. Porto Alegre - RS; 2018. Abstract

Esta proposta de pesquisa tem por objetivo gerar uma base de informações geográficas de acesso público acerca da região delimitada pelo Conselho Regional de Desenvolvimento do Litoral (COREDE Litoral). O COREDE Litoral é composto por 21 municípios do litoral norte gaúcho. Pretende-se iniciar este projeto de informações geográficas do litoral norte, através do levantamento de informações sobre demografia, educação, saúde e segurança. Para isso a pesquisa pretendeu obter informações geográficas em sites, bases cartográficas e/ou in loco; Estruturar as informações adquiridas em tabelas, arquivos vetoriais e mapas e assim armazenar e disponibilizar os produtos resultantes por meio de um site.

Franco GA, Dagnino R. Construindo uma ferramenta de consulta de dados online sobre o Litoral Norte gaúcho. Porto Alegre - RS; 2018. Abstract2018_franco_dagnino_2018.pdf

Este trabalho apresenta o estágio atual do projeto SIG – LITORAL NORTE, no qual está sendo criado um Sistema de Informação Geográfica (SIG) em plataforma WEB assim disponibilizando informações, dados, estatísticas e mapas georreferenciados tendo como recorte espacial o litoral norte gaúcho considerando a delimitação adotada pelo COREDE que considera 21 municípios: Arroio do Sal, Balneário Pinhal, Capão da Canoa, Capivari do Sul, Caraá, Cidreira, Dom Pedro de Alcântara, Imbé, Itati, Mampituba, Maquiné, Morrinhos do Sul, Mostardas, Osório, Palmares do Sul, Terra de Areia, Torres, Tramandaí, Três Cachoeiras, Três Forquilhas e Xangri-lá. Durante o desenvolvimento do projeto, já foi coletada uma série de dados socioeconômicos e ambientais e alguns mapas já foram produzidos utilizando o software ArcGis (utilizando a licença de uso institucional da UFRGS). No momento o projeto se encontra em uma fase intermediária: de planejamento para a construção da plataforma de distribuição dos dados. Uma página institucional já foi criada utilizando Drupal e hospedada no servidor da universidade: http://www.ufrgs.br/sig. Agora, estão sendo testadas formas de disseminação dos dados utilizando plataformas gratuitas. Dentre elas a que mais se destaca é a Interface Integrada para Internet de Ferramentas de Geoprocessamento (I3GEO) software que utiliza uma compilação de programas open source para gestão de dados de geoprocessamento com o objetivo de gerar e disseminar mapas georreferenciados direcionados para o público leigo na área, a ferramenta utiliza a plataforma WEB na interação com o usuário além de apresentar uma interface amigável e intuitiva e seguir o padrão Open Geospatial Consortium (OGC), ou Consórcio Geoespacial Aberto, que é um padrão criado por um consórcio de agências governamentais, universidades e empresas objetivando a interoperabilidade entre programas de georreferenciamento. Um dos pontos a se destacar é a importância do SIG – Litoral Norte ter uma interface WEB que permite interação com as bases de dados, download de tabelas, gráficos, escolha de legenda e paleta de cores além outras interações, uma interface WEB por sua praticidade acaba disseminando suas informações e dados com mais facilidade para o público leigo na área de informação geográfica que por muitas vezes carece de dados sendo que frequentemente vezes são de extrema importância para sua área de atuação. Além da praticidade citada anteriormente o SIG – Litoral Norte em sua fase final apresentará um aplicativo para dispositivos móveis com informações atualizadas sobre o território além de uma interação direta com uma base de dados relacional com dados da região.

JOHANSEN I, Dagnino R, CARMO R, ARILHA M, YAZAKI L. Potential expansion of Zika virus in Brazil: analysis from migratory networks. Cape Town, South Africa; 2017. Abstract2017_iussp_zika_fullpaper.pdf

The main goal of this study was to present the pathways or trajectories the Zika virus tends to expand through Brazil. Therefore, we proposed to map the network of cities that are linked to two important points of occurrence and distribution of cases of the disease, the municipalities of Recife and Rio de Janeiro. Recife for being an initial point of distribution of the Zika cases to the country, whereas the analysis of Rio de Janeiro can present the paths that the virus tends to follow from now. As data sources, we used the Brazilian Population Census (IBGE, 2010) and the National System of Notifiable Diseases (SINAN). From the Census it was possible to analyze the main migratory flows between Brazilian cities that presented Dengue epidemics between 2008 and 2012 (the mosquito vector of this disease is the same as Zika, Aedes aegypti). The results indicate the possible path that led to the distribution of the Zika virus from Recife to other locations in the Brazilian Northeast, reaching Rio de Janeiro, Brasília (the national capital) and, from there, spreading to the other states of the country.

Dagnino R, D'ANTONA Á. Visualização de dados espaciais em estudos de migração. Foz do Iguaçu; 2016. Abstract2016_alapabep_dagnino_dantona_visualizacao_migracoes.pdf

O avanço na forma de coleta de dados populacionais a partir da geolocalização dos domicílios e a disseminação de dados em escalas cada vez maiores possibilitam a realização de análises espaciais e demográficas mais detalhadas e complexas. Ao mesmo tempo, à medida que aumenta a possibilidade de espacializar dados demográficos percebe-se uma atenção aos desafios da Big Data na demografia e as formas de visualização de dados começam a ganhar destaque. Este artigo visa refletir sobre as potencialidades de distintas formas de representar e de analisar espacialmente o fenômeno da migração/mobilidade com base em grandes volumes dedados, testando duas técnicas de análise e visualização de dados que vem sendo utilizadas em estudos de migração e mobilidade: diagrama de cordas (circos) e redes. Também realiza um levantamento de artigos publicados sobre migração nos últimos anos na Revista Brasileira de Estudos de População buscando analisara forma como as informações sobre os movimentos espaciais foram utilizados, avaliando o modo como as matrizes migratórias foram utilizadas.Argumenta-se que conforme se avança em direção ao Big Data, se avança na resolução espacial e, consequentemente, menos adequadas/eficientes fica a convencional matriz migratória e, até mesmo, os mapas.

Demétrio NB, Baeninger R, D'ANTONA Á, Dagnino R. Arranjos urbanos-rurais regionais em São Paulo: um exercício de análise espacial.; 2016. Abstractdemetrio_et_al_2016_arranjos_urbano-regionais_paper_abepalap.pdf

Esse trabalho apresenta uma discussão metodológica de como apreender a heterogeneidade do rural paulista a partir da integração de dados dos Censos Agropecuário e Demográfico. O objetivo é explorar técnicas de análise multivariada e espacial que auxiliem na apreensão do rural como construção socioespacial, estruturado por fluxos que extrapolam a produção estritamente agropecuária e remetem a diferentes dinâmicas de redistribuição de população. O artigo está dividido em cinco partes principais. Na introdução, é explicitado a perspectiva teórica do trabalho. Em seguida, apresentam-se as variáveis utilizadas, o tratamento dado aos casos perdidos, avaliação das distribuições e correlações. Na terceira parte, recorre-se à análise fatorial como de reduzir o conjunto de indicadores iniciais em constructos fracamente correlacionados. No item quatro, os fatores criados são submetidos a uma análise classificatória de cluster que, na quinta e última parte, é interpretada espacialmente. A título de considerações finais, é reiterada a multiplicidade de formas com que o rural regional se conecta ao urbano local, de modo a reforçar a centralidade dos processos históricos na articulação de diferentes espaços rurais.

D'ANTONA A, DAGNINO R, FREIXO C. Populações tradicionais em Unidades de Conservação na Pan Amazônia. Foz do Iguaçu; 2016. Abstract2016_paper_alap_abep_dantona_panamazonia.pdf

No artigo, são analisados e comparados os sistemas nacionais de países da Pan-Amazônia (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela) com foco em: a) tratamento dado a presença de populações tradicionais, indígenas ou não, em unidades de conservação (OIT, 1989); b) estimativas da população em tais áreas; e c) avaliação das fontes e tipos de dados disponíveis para estudos de população.

CARMO R, Cardoso AC, Dagnino R, EL SAIFI S, Bastos A, CRAICE C. Mobilidade pendular na Região Metropolitana Ampliada de Belém.; 2014. Abstract

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Estanislau B, Lombardi T, Simoni A, Dagnino R, Arruti JM, Azevedo MM. Em campo minado: políticas públicas de reconhecimento, categorias étnicas nos censos, e o Estado nacional multicultural.; 2014. Abstractestanislau_et_al_2014_abep_em_campo_minado_politicas_publicas_reconhecimento_etnico.pdf

Reconhecer a diversidade étnica e promover políticas públicas tem sido um dos desafios enfrentados por muitos países na América Latina, principalmente a partir da década de 1990. Uma maneira encontrada para encará-lo foi através de mudanças na captação dos dados sobre etnicidade, tendo a maioria dos países da América Latina desenvolvido em seus censos novas categorias acompanhadas muitas vezes de uma total reformulação das questões e quesitos que a compõe. Contudo, embora seja um esforço que vem se mostrando positivo e feito em parceria por governos, sociedade civil e terceiro setor, em muitos casos os resultados tem colocado outras questões em jogo. Como captar a pluralidade étnica através de quesitos em questionários de pesquisas oficiais? O que fazer com essa pluralidade que vai se descortinando através das novas categorias que estão sendo captadas pelos Censos demográficos? Como Estados Nacionais tem equacionado políticas públicas que contemplem tal pluralidade? Essas, dentre outras, têm sido questões centrais. Com o objetivo de responder (ou ao menos iniciar o debate) a essa pergunta, este trabalho faz um estudo comparativo entre o caso do Brasil e da Colômbia. Para tanto recortamos como eixo central do artigo uma análise dos censos demográficos dos dois países, perfazendo um histórico e recuperando as mudanças nos quesitos do censo que se referem à captação de diversidade étnica e racial. Juntamente à tal análise, trazemos avaliações do impacto das mudanças nos dispositivos legais, constitucionais principalmente, nas mudanças ocorridas na forma de captação de etnicidade nos censos demográficos. Organizamos este trabalho em dois eixos: primeiramente na apresentação dos estudos de caso (Brasil e Colômbia), com o histórico do quesito étnico em seus respectivos censos e algumas análises específicas para cada um deles. Na sequência colocamos em comparação direta os dois casos e analisamos a maneira pela qual o contexto local influencia na forma com que se escolhe captar a diversidade étnica. Fechando o texto problematizamos a discussão sobre etnicidade, raça, e cor e como essas três categorias operam, ao menos nesses dois países, como categorias a nortear não só a luta política por reconhecimento, mas também a própria construção da identidade. Igualmente discutimos como os marcadores e categorias segundo as quais há uma identificação e categorização (BRUBAKER; COOPER, 2000; BRUBAKER; LOVEMAN; STAMATOV, 2004; BRUBAKER, 2009) dos grupos e dos indivíduos a partir de pressupostos diferenciados para o Estado e para os grupos populacionais, demonstrando como os quesitos do censo não são neutros, mas estão, ao contrário, forjados em um campo minado.

Arruti JM, Dagnino R, Azevedo MM, Simoni A, Estanislau B, Lombardi T, Dowbor M, Torini D. Diversidade e desigualdade: contribuição metodológica ao estudo demográfico da população quilombola no Brasil. São Pedro, São Paulo; 2014.2014_arruti_et_al_abep.pdf
Lombardi TT, Simoni AT, Estanislau BR, Dagnino RS, Arruti JM. Ethnicity and race data collection at some Latin American countries census.; 2013. Abstractlombardi_et_al_iussp_ago15.pdf

Latin America has tried to cope with ethnicity and race issues since the beginning of the colonization process till current days, therefore, how to collect this information is also a sensible point on census matter. Additionally, different countries build their racial and ethnical identity based on different criteria. From that we built an analysis of the criteria used by the last two Censuses round of Argentina, Brazil, Colombia, and Ecuador in South America. For that, initially, census criteria used to represent ethnic and racial categories in those four countries were assembled into a comparative table. Following it were assessed the constitutional and law changes concerning ethnical and racial issue, alongside the social movements/civil society demands for the same period. It made possible seeking the changes on census criteria for ethnic and racial data collection within and among those countries, highlighting the differences on how each country officially deal with their population diversity, as much as the legal disposition and census criteria intertwining changes. The results lead us to the main argument of the text: racial and ethnical data are a product of constitutional disposition reviews motivated by social demands and political relations in a very controversial environment.

do CARMO R, Dagnino R, FEITOSA F, JOHANSEN I, CRAICE C. POPULAÇÃO, RENDA E CONSUMO URBANO DE ÁGUA NO BRASIL: INTERFACES E DESAFIOS.; 2013. Abstract

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CARMO R, DAGNINO R, FEITOSA F, JOHANSEN I, CRAICE C. População e consumo urbano de água no Brasil: interfaces e desafios. Bento Gonçalves; 2013. Abstract

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Simoni A, Dagnino R. Uma análise da população indígena na cidade de Altamira, Estado do Pará, com base nos dados do Censo 2010. Águas de Lindóia, São Paulo; 2012. Abstract

O Censo 2010 traz diversos dados que permitem uma análise mais pormenorizada da dinâmica populacional indígena, possibilitando novos debates e acumulação de conhecimento sobre esta. Assim, com base nestes dados este trabalho pretende entender as principais dinâmicas da população indígena no município de Altamira, Estado do Pará, em específico os indígenas residentes na sede municipal e, em especial, as populações Arara, Juruna, Kuruaya e Xipaya. Uma análise histórica da cidade mostra a presença crescente de diversos grupos
indígenas, que nos últimos anos passou e ainda passa por um processo de etnogênese. Para compreendermos de maneira mais ampla os processos pelos quais esta população passou e passa, incorporaremos à análise o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da usina hidrelétrica de Belo Monte, que nos ajuda a traçar de maneira mais precisa a situação atual desta.

Bueno M, Dagnino R, D'ANTONA A. Estimating population in protected areas of the state of Amazonas, Brazil. Lisboa, Portugal; 2011. Abstract

This paper presents an estimation of the population volume in the federal protected areas of the state of Amazonas, Brazil. The objective of this study is to contribute methodologically to the quantification of the people living in protected areas. The methodology uses data from the 2007 Population Count in regular grids to estimate the number of people living in these areas and their spatial distribution.

D'ANTONA Á, do BUENO MC, DAGNINO R. Using regular grids for spatial distribution of census data for population and environment studies in Brazil.. Washington; 2011. Abstract

The spatial distribution of demographic variables is essential in Population and Environment studies, but the data of secondary sources – e.g. the Demographic Census – are not always provided on territorial units suitable to population distribution and landscape characteristics. In this work, we aggregate the micro-data from the Population Count 2007, of the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), in regular grids based on household coordinates. Unlike the use of mathematical models for the spatial distribution of data, this methodology is based on the real distribution of households over the territory and enables the aggregation of population data in more adequate areas for population and environment studies, without facing problems with statistical confidentiality breach. The results are closer to the ones found in the field, besides being comparable with old and new surveys conducted by IBGE.