ecological psychology

O Disjuntivismo Ecológico e o argumento causal

O Disjuntivismo Ecológico e o argumento causal

Apresentei o trabalho "O Disjuntivismo Ecológico e o argumento causal" no GT-Ceticismo. Aproveite para acompanhar outras falas do encontro do GT. O meu trabalho será publicado no próximo ano na revista Trans/Form/Ação.

Carvalho, E. M. (2023).  O disjuntivismo ecológico e o argumento causal. Trans/Form/Ação. 46(Edição Special 1), 147-174. AbstractWebsite

Neste artigo, argumento que a abordagem ecológica da percepção oferece recursos para desarmar o argumento causal contra o disjuntivismo. Segundo o argumento causal, como os estados cerebrais que proximamente antecedem a experiência perceptiva e a experiência alucinatória correspondente podem ser do mesmo tipo, não haveria portanto uma boa razão para rejeitar que a experiência perceptiva e a experiência alucinatória correspondente tenham fundamentalmente a mesma natureza. O disjuntivismo com respeito à natureza da experiência seria assim falso. Identifico três suposições que apoiam o argumento causal: a suposição da indistinguibilidade, a suposição da linearidade e a suposição da duplicação. De acordo com a abordagem ecológica da percepção, essas suposições não se sustentam, abrindo espaço para a defesa de uma versão ecológica do disjuntivismo. Episódios perceptivos se estendem ao longo do tempo e são supervenientes ao sistema organismo-ambiente. Eles também podem ser distinguidos dos 'correspondentes' episódios de alucinação por serem o resultado de um processo controlado de sintonização, ao passo que as alucinações são passivas e refratárias às atividades de exploração e sintonização. Por fim, o disjuntivismo ecológico, na medida em que é imune ao argumento causal, se mostra vantajoso em relação aos disjuntivismos negativo e positivo.

Habit and Knowing how within ecological psycholgy and enactivism (PPGFIL/UFRGS)

Semester: 
Spring
Offered: 
2021

In this course, we will study how habit and knowing-how can be articulated within ecological psychology and enactivism and provide a robust conceptual tool to explain skillful actions.

Carvalho, E. M. (2022).  Psicologia Ecológica: da percepção à cognição social. Escritos de Filosofia V: Linguagem e Cognição. , Porto Alegre: Editora Fi Abstract

Texto introdutório à abordagem ecológica da percepção que será publicado na coletânea Escritos de Filosofia V: Linguagem e Cognição, Grupo Linguagem e Cognição (UFAL/CNPq).

Neste texto, apresento e examino as principais ideias que animam a abordagem ecológica da percepção. Primeiro, na Seção 2, apresento a visão instantânea da percepção, contra a qual Gibson articula e propõe a abordagem ecológica. Em seguida, não Seção 3, apresento e discuto a noção de informação ecológica. Nas seções 4 e 5 articulo a teoria das affordances e discuto a aprendizagem perceptiva. Por fim, na Seção 6, exponho e discuto a possibilidade de estender a teoria das affordances para explicar a cognição social.

Conversa sobre Filosofia e Psicologia Ecológica

Conversa sobre Filosofia e Psicologia Ecológica

Participei do Conversações Filosóficas, coordenado pelo Caio Souto, e falei um pouco sobre a Psicologia Ecológica e como venho me apoiando nela para lidar com temas da filosofia da mente e da epistemologia. Assista aqui.

Carvalho, E. (2022).  A abordagem ecológica das habilidades e a epistemologia dos eixos. Epistemologia dos eixos: interpretações e debates sobre as (in)certezas de Wittgenstein. , Porto Alegre: Editora Fênix Abstract

Neste texto, discuto a interpretação defendida por Moyal-Sharrock, segundo a qual as proposições eixo são maneiras de agir com o objetivo de oferecer uma proposta sobre como compreendê-las. Sustento que a posição de Moyal-Sharrock deixa algumas lacunas, porque não explica a origem das nossas certezas fundamentais. A sua leitura também carece de recursos para responder ao problema da demarcação, uma vez que não é claro como distinguir maneiras de agir que podem legitimamente cumprir o papel de fundamento não fundamentado das que não podem. Sem uma resposta para esse problema, a ameaça relativista é séria. Proponho, então, que as proposições eixo são maneiras de agir constitutivas de habilidades. Desenvolvo também uma abordagem ecológica das habilidades, a qual me possibilita explicar por que habilidades são embebidas-de-realidade e, por conseguinte, por que as maneiras de agir que as constituem são fundamentos não fundamentados legítimos. Com base nessa abordagem, ofereço uma resposta para o problema da demarcação que afasta a ameaça relativista.

Entry on social affordance

Entry on social affordance

My entry on social affordance is out, published in the Encyclopedia of Animal Cognition and Behavior: https://link.springer.com/referenceworkentry/10.1007%2F978-3-319-47829-6_1870-1

Carvalho, E. M. (2020).  Social Affordance. Encyclopedia of Animal Cognition and Behavior. , Cham: Springer Abstractsocial-affordance.pdf

A short entry on Social Affordances. Social affordances are possibilities for social interaction or possibilities for action that are shaped by social practices and norms.

Are our minds socially extended?

Are our minds socially extended?

I've spotted a very nice discussion by Seyed P. Razavi on the socially extended mind thesis here. He comments at some length on my paper Socially Extending the Mind through Social Affordances.

Paper published in Frontiers Psychology

Paper published in Frontiers Psychology

Giovanni Rolla and I have just published a paper in Frontiers Psychology: An Enactive-Ecological Approach to Information and Uncertainty #openaccess Available here and here.