. In: População e Cidades: subsídios para o planejamento e para as políticas sociais. Campinas: Núcleo de Estudos de População/UNFPA; 2010. p. 99-115.
Nas últimas décadas, os avanços na área das geotecnologias popularizaram o uso de informações espaciais. A crescente oferta de dados públicos, de softwares gratuitos e de hardwares com maior capacidade de processamento, a preços mais baixos, dissemina entre usuários finais ferramentas e técnicas anteriormente restritas a determinados circuitos técnicos e científicos. Fazemos neste capítulo uma apresentação geral sobre o uso de dados populacionais em Gestão de Políticas Públicas, por meio das geotecnologias. Assim como vem ocorrendo no meio acadêmico, em Estudos de População e nas Ciências Ambientais, a espacialização de dados populacionais em Sistemas de Informações Geográficas (SIG) pode ser de grande proveito para a administração pública. Ao permitir a localização de características socioambientais, e o relacionamento das variáveis sociodemográficas com variáveis de diversas ordens (atributos biofísicos e infraestruturais, por exemplo) nas unidades territoriais por onde as populações se distribuem, o SIG apresenta grande potencial analítico, dando suporte à tomada de decisões.