Ostermann, F, Rezende F, Nascimento MM, Massi L.
2022.
The teaching area: drawing from Bourdieu’s field theory, 9. Educação e Pesquisa. 48: Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo
Abstractn/a
Abstract Pierre Bourdieu’s theoretical contributions pave the way for studying a wide range of social spaces, such as the academia. Through using Bourdieusian fields, our objective was to investigate whether the teaching area of the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel (CAPES) can be considered a relatively autonomous scientific field. Therefore, this study is motivated by two research questions: 1) what is the distribution of scientific capital in the teaching area; and 2) what are the implications of this distribution on its constitution as a scientific field. By crossing data on professors of programs in the field of education with the evaluation grade assigned by Capes to each of these programs, our analysis revealed that this area does not constitute a scientific field. Differently from what happens in well-established fields, most teaching advisors come from many different scientific backgrounds and do not recognize this field’s specific intellectual production as scientific capital. Assuming that the existing disputes between professors with less and more scientific capital can generate new conformations in the area, a possible structure could be a stabilization of the subgroup of professors with greater scientific capital and its constitution as a scientific field, whose agents become increasingly aware that their cognitive structure and ideals of education/research are different from what Capes intended to homogenize with the creation of a teaching area. We believe that our results can be a reference for critical reflection on the structure of the field of teaching, which is still driven by its agents.
Lima, NW, Alves-Brito A, Nascimento MM.
2022.
Da Lei de Titius-Bode ao embate entre a Matéria Escura e a Dinâmica de Newton Modificada: uma trajetória epistemológica pela Astronomia, 2. Revista Brasileira de Ensino de Física. 44: Sociedade Brasileira de Física
Abstractn/a
Nos cursos de licenciatura, usualmente, as discussões sobre Epistemologia são feitas de forma desconectada das discussões técnicas, muitas vezes realizadas apenas em disciplinas específicas. Buscando romper com esse abismo entre os conteúdos técnicos e pedagógicos das licenciaturas em Física, apresentamos uma análise de um curso de extensão sobre Astrofísica e Epistemologia, oferecido para professores de ciências e licenciandos de Física. Nesse curso, diferentes episódios da Astronomia e Astrofísica foram discutidos à luz de diferentes concepções epistemológicas. Nosso objetivo era permitir que os alunos refletissem sobre suas próprias concepções, confrontando-as com as diferentes possibilidades apresentadas. Para avaliar a intervenção, foi realizado um pré-teste e pós-teste, em que os participantes expressavam sua concordância com 10 enunciados sobre natureza da ciência. As respostas foram analisadas usando o método estatístico de Escalonamento Multidimensional. Nossos resultados mostram que, inicialmente, as respostas não apresentavam consistência interna e os participantes exibiam o mesmo grau de concordância em relação a visões concorrentes sobre a natureza da ciência. Após o curso, os participantes passaram a se posicionar de forma mais coerente, concordando com características de uma mesma visão epistemológica e se afastando de visões concorrentes.