Acreditou-se por muito tempo que a Eunomia de Tirteu (Fr.1 – 4 W) fosse um poema narrativo destinado à comunidade e entoado apenas no espaço do festival público. Atualmente a discussão permanece em aberto, sobretudo por causa da escassez dos fragmentos que restaram. Em vez de tentar neste trabalho conjeturar uma ocasião de performance específica para o poema, este texto visa responder as seguintes perguntas a partir da leitura do fragmento 2 W: Há marcas textuais que distinguem uma poética circunscrita aos eventos públicos e outra, própria do ambiente simpótico? Se sim, Pode-se dizer que a Eunomia de Tirteu apresenta tais marcas?