Dagnino, R, Baroni F, Gobbi E, Gigliotti M.
2012.
Cartografia de síntese de riscos ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeirão das Anhumas, Campinas, São Paulo. Gestão de áreas de riscos e desastres ambientais. Gestão de áreas de riscos e desastres ambientais. :60-90., Rio Claro: IGCE/UNESP-Rio Claro/PPG-Geografia/ALEPH/KARMEL
AbstractEste texto apresenta o processo de elaboração de um mapa de síntese dos riscos ambientais identificados na bacia hidrográfica do Ribeirão das Anhumas e adjacências, no município de Campinas, estado de São Paulo. Trata-se de uma bacia hidrográfica marcada por características paisagísticas urbanas e rurais, com grande presença de estabelecimentos comerciais e de ensino e indústrias de diversos portes. Os dados que serviram de base para esse trabalho foram coletados de 2003 a 2006 durante o “Projeto Anhumas”, conhecido oficialmente como Projeto de Políticas Públicas no. 01/02952 “Recuperação ambiental, participação e poder público: uma experiência em Campinas”, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). O presente trabalho de síntese de riscos foi inicialmente pensado no âmbito do Atlas da Bacia do Anhumas mas pode ser examinado de maneira individual embora o melhor fosse consultar os relatórios e mapas das demais equipes do projeto Anhumas (vegetação, solos, caracterização socioeconômica, educação ambiental, etc.) em Torres et al. (2006). Nesse sentido, entendemos que o tema aqui tratado, a síntese de riscos ambientais, possui íntimas conexões com todos os demais temas do Projeto Anhumas.
Prass, TS, Bravo JM, Clarke RT, Collischonn W, Lopes SRC.
2012.
Comparison of forecasts of mean monthly water level in the Paraguay River, Brazil, from two fractionally differenced models. Water Resources Research. 48, Number 5
AbstractThe paper compares forecasts of mean monthly water levels up to six months ahead at Ladário, on the Upper Paraguay River, Brazil, estimated from two long-range dependence models. In one of them, the marked seasonal cycle was removed and a fractionally differenced model was fitted to the transformed series. In the other, a seasonal fractionally differenced model was fitted to water levels without transformation. Forecasts from both models for periods up to six months ahead were compared with forecasts given by simpler “short-range dependence” Box-Jenkins models, one fitted to the transformed series, the other a seasonal autoregressive moving average (ARMA) model. Estimates of parameters in the four models (two “long-range dependence”, two “short-range dependence”) were updated at six-monthly intervals over a 20 year period, and forecasts were compared using root mean square errors (rmse) between water-level forecasts and observed levels. As judged by rmse, performances of the two long-range dependence models, and of the ARMA (1,1) short-range dependence model, were very similar; all three out-performed the seasonal short-range dependence ARMA model. There was evidence that all models performed better during recession periods, than on the hydrograph rising limb.
Levy, L.
2012.
"Espinosa não sabia lógica". Liberdade sem contingência? Metafísica, lógica e outras coisas mais. (
Pereira, Luiz Carlos, Zingano, Marco, Levy, Lia, Eds.)., Rio de Janeiro: Nau Editora
AbstractHá mais de dez anos o prof. Luiz Henrique tornou público, com seu conhecido estilo, o diagnóstico que me havia formulado pessoalmente: a principal diferença entre as doutrinas de Espinosa e Leibniz sobre a liberdade consiste em que o primeiro, diferentemente do segundo, não sabia lógica. E, por isso, por mais que os estudiosos de Espinosa se dedicassem a defender sua teoria, todos esses esforços, por melhores e mais sofisticados que fossem, estariam fadados ao fracasso. De nada adiantaria expor de modo claro e preciso, como de fato vem sendo feito em excelentes livros e artigos, a sua ética e os conceitos que envolve. Nem mesmo o esclarecimento do sentido próprio e peculiar de suas opções metafísicas, de sua teoria dos afetos e de sua política, bem como do modo pelo qual todas essas teses e argumentos convergem para sustentar sua ética sem livre-arbítrio seria capaz de tornar aceitável a doutrina de Espinosa, visto que em sua base haveria uma recusa da realidade da contingência e dos futuros contingentes resultante de um “erro pueril” de lógica.
Tomei esse diagnóstico como uma provocação amistosa e como um desafio intelectual, e gostaria de aproveitar essa oportunidade para tentar responder, tomando como ponto de partida o extraordinário artigo de onde extraí a citação que abre este texto.