Levy, L.
2021.
Spinoza on Ideas of Affections. Yitzhak Y. Melamed (org). A Companion to Spinoza. : Wiley–Blackwell
AbstractThis chapter argues that the Ethics includes versions of the views about sensation and its role in the production of knowledge that are present in the TIE and the KV. ‘Idea of an affection’ replaces the earlier terms for sensation. A sensation is a modification of the mind closely associated with a modification of body and explained in terms of the mind-body relation. In the KV, Spinoza continues to treat sensation as the immediate perception of corporeal modification and continues to take the inference from sensation to the union of mind and body as a valid one. The KV is the earliest source of Spinoza's view that the idea-object model accounts for the mind-body relation. The only occurrence of sensatio in the CM might seem to tell against an account of sensation as something different from imagination. Accounts of reason and imagination in the Ethics considerably advance Spinoza's theory of knowledge.
Levy, L.
2017.
“Causa Conscientiae” in Spinoza's Ethics. Spinoza's ‘Ethics'. A Critical Guide. (
Melamed, Yitzhak Y., Ed.).:187–204., Cambridge: Cambridge University Press
AbstractIn this chapter, I assess Spinoza’s explanation of his definition of desire at the end of the third part of the Ethics, wherein we find a peculiar expression: “causa conscientiae,” “the cause of consciousness” (E3deffaff1). Surprisingly, this phrase has not been taken into much consideration in the recent revival of interest in Spinoza’s view of this aspect of human experience.2 A careful study of this text will shed some fresh light on Spinoza’s general discussion of consciousness and provide a new answer to the question of why, according to Spinoza, philosophy ought not to start with the indubitable act of thinking of a self-conscious subject.3 This new answer, which differs from the usual – and also undoubtedly correct – one, makes no use of Spinoza’s conception of the true order of understanding, and therefore that of true philosophy, but relies rather on the sense and limits of the conception of consciousness that can be apprehended from the analysis of this passage.
Levy, L.
2012.
"Espinosa não sabia lógica". Liberdade sem contingência? Metafísica, lógica e outras coisas mais. (
Pereira, Luiz Carlos, Zingano, Marco, Levy, Lia, Eds.)., Rio de Janeiro: Nau Editora
AbstractHá mais de dez anos o prof. Luiz Henrique tornou público, com seu conhecido estilo, o diagnóstico que me havia formulado pessoalmente: a principal diferença entre as doutrinas de Espinosa e Leibniz sobre a liberdade consiste em que o primeiro, diferentemente do segundo, não sabia lógica. E, por isso, por mais que os estudiosos de Espinosa se dedicassem a defender sua teoria, todos esses esforços, por melhores e mais sofisticados que fossem, estariam fadados ao fracasso. De nada adiantaria expor de modo claro e preciso, como de fato vem sendo feito em excelentes livros e artigos, a sua ética e os conceitos que envolve. Nem mesmo o esclarecimento do sentido próprio e peculiar de suas opções metafísicas, de sua teoria dos afetos e de sua política, bem como do modo pelo qual todas essas teses e argumentos convergem para sustentar sua ética sem livre-arbítrio seria capaz de tornar aceitável a doutrina de Espinosa, visto que em sua base haveria uma recusa da realidade da contingência e dos futuros contingentes resultante de um “erro pueril” de lógica.
Tomei esse diagnóstico como uma provocação amistosa e como um desafio intelectual, e gostaria de aproveitar essa oportunidade para tentar responder, tomando como ponto de partida o extraordinário artigo de onde extraí a citação que abre este texto.
Levy, L.
2010.
O dualismo cartesiano. Lições de história da filosofia. (
Altmann, Sílvia, Wolf, Eduardo, Eds.).:86–109., Porto Alegre: Secretaria Municipal de Cultura / IEL
Levy, L.
2009.
Les rapports entre l esprit et le corps dans la proposition 23 de la seconde partie de l Éthique. La théorie spinoziste des rapports corps/esprit et ses usages actuels. , Paris: Editions Hermann
AbstractL'article essaye d'avancer l'hypothèse selon laquelle la distinction entre les conceptions cartesienne et spinoziste des rapports esprit/corps se situe dans le niveau plus profond des différents diagnostiques que ces doctrines supposent concernant les conditions d'emergence du probleme éthique por l'être humain.
Levy, L.
2004.
Ainda o cogito: uma reconstrução do argumento da Segunda Meditação. Lógica e Ontologia. Ensaios em Homenagem a Balthazar Barbosa Filho. (
Zingano, Marco, Évora;, Fátima, Faria, Paulo, Loparic, Andrea, Santos, Luiz Henrique Lopes dos, Eds.).:209–232., São Paulo: Discurso Editorial
AbstractMeu objetivo neste texto é simplesmente analisar o quarto parágrafo da Segunda Meditação (AT VII, 24-25; IX-1,19), no qual ele supostamente apresenta este mesmo argumento sem empregar a famosa expressão. Das muitas, diversas e relevantes questões filosóficas que este argumento suscita, gostaria de me concentrar em investigar se ele pode ser reconstruído sem que seja necessário introduzir – como uma premissa não justificada – a concepção do pensamento como sendo essencialmente consciência de si e, portanto, como envolvendo - por definição, a auto-referência imediata e incorrigível do sujeito a si mesmo. Gostaria de poder mostrar que o argumento não apenas independe dessa concepção como, além disso, conduz a essa concepção; todavia, somente o primeiro passo em direção a esta interpretação será dado neste artigo.