Descartes

Minicurso "As diferentes dúvidas sobre o sensível nas Meditações Metafísicas de Descartes"

Offered: 
2018

O curso pretende reexaminar as Meditações Metafísicas de modo transversal, identificando e comparando as diferentes dúvidas colocadas por Descartes sobre a confiabilidade do conhecimento sensível para a ciência, com vistas a estabelecer bases para a interpretação segundo a qual essas dúvidas não têm por efeito, em sua concepção de ciência, rejeitar toda e qualquer função das ideias sensíveis e, portanto, da experiência sensível na busca da verdade sobre as coisas do mundo.

Minicurso Tratamento Cartesiano da Percepção Sensível na Dióptrica. Aula 4

Date: 
Friday, 15 June, 2018 - 14:00 - 17:00

Na aula de hoje, serão apresentadas e discutidas as teses do Discurso VI da Dióptrica.

A estrutura geral da obra:

Minicurso Tratamento Cartesiano da Percepção Sensível na Dióptrica. Aula 3

Date: 
Monday, 11 June, 2018 - 14:00 - 17:00

A aula de hoje será dedicada à apresentação e discussão dos discursos IV e V da Dióptrica.

O tradução para o português do Discurso IV, com indicações da estrutura que será apresentada, pode ser encontrada para download nos materiais do curso.  A tradução provisória do Discurso V ainda não está pronta; tão logo esteja será disponibilizada na página do curso, mesmo que esse já tenha se encerrado.

Estrutura do Discurso IV: Dos sentidos em Geral

Levy, L.  2004.  Ainda o cogito: uma reconstrução do argumento da Segunda Meditação. Lógica e Ontologia. Ensaios em Homenagem a Balthazar Barbosa Filho. (Zingano, Marco, Évora;, Fátima, Faria, Paulo, Loparic, Andrea, Santos, Luiz Henrique Lopes dos, Eds.).:209–232., São Paulo: Discurso Editorial Abstract

Meu objetivo neste texto é simplesmente analisar o quarto parágrafo da Segunda Meditação (AT VII, 24-25; IX-1,19), no qual ele supostamente apresenta este mesmo argumento sem empregar a famosa expressão. Das muitas, diversas e relevantes questões filosóficas que este argumento suscita, gostaria de me concentrar em investigar se ele pode ser reconstruído sem que seja necessário introduzir – como uma premissa não justificada – a concepção do pensamento como sendo essencialmente consciência de si e, portanto, como envolvendo - por definição, a auto-referência imediata e incorrigível do sujeito a si mesmo. Gostaria de poder mostrar que o argumento não apenas independe dessa concepção como, além disso, conduz a essa concepção; todavia, somente o primeiro passo em direção a esta interpretação será dado neste artigo.

Levy, L.  2009.  A recusa da definição de homem como animal racional na Segunda Meditação (2a Parte). Analytica. 13(2):149–179., Number 2 AbstractVer artigo

Este artigo prolonga a análise do argumento apresentado por Descartes em favor da primeira certeza no início da Segunda Meditação, iniciada em um artigo anterior. É examinada a passagem subsequente ao referido argumento com vistas a estabelecer que sua compreensão aponta para um debate velado entre Descartes e seus leitores versa- dos na doutrina escolástica, mais particularmente nas concepções da definição como estruturada pela composição do gênero e da diferença e de específica e de conceito universal abstrato. Procuro mostrar que as razões que Des- cartes dispõe para recusar essas concepções podem ser extraídas de certa interpretação do argumento em favor da certeza da proposição eu existo e que essa recusa é imprescindível para a compreensão adequada do penso, logo existo e, portanto, de seu argumento em favor do dualismo.

Levy, L.  2009.  A recusa da definição de homem como animal racional na Segunda Meditação (1a Parte). Analytica. 13(1):257–284., Number 1 AbstractVer artigo

Este artigo prolonga a análise do argumento apresentado por Descartes em favor da primeira certeza no início da Segunda Meditação, iniciada em um artigo anterior. É examinada a passagem subsequente ao referido argumento com vistas a estabelecer que sua compreensão aponta para um debate velado entre Descartes e seus leitores versa- dos na doutrina escolástica, mais particularmente nas concepções da definição como estruturada pela composição do gênero e da diferença e de específica e de conceito universal abstrato. Procuro mostrar que as razões que Des- cartes dispõe para recusar essas concepções podem ser extraídas de certa interpretação do argumento em favor da certeza da proposição eu existo e que essa recusa é imprescindível para a compreensão adequada do penso, logo existo e, portanto, de seu argumento em favor do dualismo.

Minicurso "O Tratamento Cartesiano da Percepção Sensível na Dióptrica"

Offered: 
2018

O curso pretende apresentar as teses que Descartes defende na Dióptrica sobre a percepção sensível. Embora se trate de uma obra de filosofia natural, encontra-se aí tratado o tema da visão, visto que o autor pretende que sua obra explique o funcionamento do telescópio, de modo a propor seu aperfeiçoamento. Sua explicação da visão, por sua vez, é apresentada como podendo – e devendo – ser estendida à compreensão dos demais sentidos. Assim, é possível aí identificar teses cartesianas sobre a percepção sensível que não são igualmente abordadas em nenhuma outra de suas obras.